A língua é como um rio, e como se sabe, de acordo com o pensamento de Heráclito de Éfeso "O homem não pode banhar-se duas vezes no mesmo rio", pois o rio está em constante atividade, ele não para, mas, a água movimenta-se o tempo todo, sendo assim, pode-se caminhar para a ideia de que a língua está em constante mudança. (M. BAGNO)
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terça-feira, 18 de agosto de 2015
O preconceito linguístico - o mais sutil de todos eles - atinge um dos mais nobres legados do homem, que é o domínio de uma língua. Exercer isso é retirar o direito de fala de milhares de pessoas que se exprimem em formas sem prestígio social. Não quero dizer com isso que não temos o direito de gostar mais, ou menos, do falar de uma região ou de outra, do falar de um grupo social ou de outro. O que afirmo e até enfatizo é que ninguém tem o direito de humilhar o outro pela forma de falar. Ninguém tem o direito de exercer assédio linguístico. Ninguém tem o direito de causar constrangimento ao seu semelhante pela forma de falar.
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